A modelo Marcella Ellen Paiva Martins, de 33 anos, acusada de matar o noivo Jordan Lombardi, de 39 anos, em um motel, teve o júri popular adiado. Segundo a investigação, a mulher matou o companheiro com um tiro no rosto e roubou uma Kombi escolar durante uma fuga. O caso aconteceu um dia antes do casamento civil com o empresário.
O advogado da modelo, Johnny Cleik Rocha da Silva, afirmou que Marcella agiu em defesa legítima depois de ter sido agredida por Jordan durante uma discussão. Segundo a defesa, a suspeita é acusada de homicídio simples, roubo majorado e porte ilegal de arma.
O júri estava previsto para esta quinta-feira (26), mas uma nova data foi marcada. A previsão é que o modelo seja julgado em 22 de outubro deste ano. O crime aconteceu em 9 de novembro de 2022, em um motel do Distrito Federal (DF). Depois de matar o noivo, um modelo pegou o carro de Jordan, um Audi Q7, e fugiu para Goiás.
No caminho, o veículo foi bloqueado pelo rastreador e Marcella roubou o veículo escolar para continuar fugindo. Em Cocalzinho de Goiás, ela parou em um posto de gasolina e decidiu entregar a policiais militares, onde estava seminua e armada com um revólver.
O advogado contou que Marcella estava com a enteada, de apenas 3 anos, e o noivo na casa onde moravam, em São Paulo, quando uma menina disse que foi estuprada por uma pessoa próxima ao empresário. No motel onde estavam hospedados, a mulher e o noivo discutiram sobre o assunto. Como a suspeita disse que tem histórico de abuso sexual na infância, ela se indignou com a situação e passou a cobrar que o noivo denunciasse o caso à Polícia Civil. Jordan Lombardi, no entanto, não quis.
A arma que estava com Marcella quando ela foi entregue à polícia foi comprada de forma clandestina em São Paulo, e era da Jordânia. Diante da denúncia da filha e da cobrança da noiva, o noivo decidiu ‘resolver o problema sozinho’, já que não queria fazer denúncia à polícia.