Início promissor, mas sem brilho
O Santos chegou para o confronto com a
Chapecoense ostentando três vitórias seguidas contra o time de Chapecó, todas
sem sofrer gols. No entanto, a atuação na noite de terça-feira foi abaixo do
esperado, especialmente para uma equipe que lutava para se manter no topo da
competição. A apresentação, descrita como preguiçosa e pouco objetiva,
decepcionou os torcedores que esperavam mais diante de um adversário
desesperado para fugir da zona de rebaixamento.
O técnico Fábio Carille, ainda lidando
com os desfalques de peças-chave como Gil, Escobar e Diego Pituca, optou por
uma formação com jovens promessas, apostando na experiência de Guilherme e
Willian Bigode para liderar o ataque. Mas, apesar do início equilibrado, o time
alvinegro não conseguiu criar grandes oportunidades no primeiro tempo,
limitando-se a algumas tentativas sem muito perigo.
A Chapecoense, por sua vez, embora
apresentasse dificuldades no setor ofensivo, começou a crescer no jogo,
testando a defesa santista e forçando erros que seriam decisivos para o
desenrolar da partida.
Virada no fim do primeiro tempo
Quando parecia que o Santos sairia para
o intervalo com a vantagem no placar, após o gol de Guilherme aos 43 minutos –
que encerrou um jejum pessoal de 12 rodadas sem marcar –, a Chapecoense
respondeu de imediato. Aos 47 minutos, Mário Sérgio, de cabeça, empatou o jogo
após cobrança de escanteio. Esse gol antes do apito para o intervalo foi um
golpe duro para a equipe santista, que viu a confiança se esvair em questão de
minutos.
O empate no fim do primeiro tempo
simbolizou a dificuldade do Santos em manter a concentração e controlar o jogo.
Mesmo após abrir o placar, o time continuou a dar espaços para o adversário,
permitindo a reação de uma Chapecoense que, até então, parecia pouco
ameaçadora.
Chapecoense cresce no segundo tempo
O retorno para o segundo tempo trouxe
uma Chapecoense disposta a virar o jogo. Logo no início, Ítalo quase marcou com
uma bomba de fora da área, que assustou o goleiro Gabriel Brazão. As falhas de
marcação do Santos começaram a se acumular, e o time visitante parecia perder o
controle do jogo a cada minuto.
Aos 22 minutos, a coragem da Chapecoense foi recompensada com o segundo gol, aproveitando-se de uma falha do goleiro Gabriel Brazão, que não conseguiu afastar uma bola cruzada na área, permitindo que Marcelinho colocasse o time da casa à frente no placar. A partir daí, o Santos pareceu ainda mais desorganizado, e os erros defensivos passaram a ser uma constante.
Rafael Carvalheira, que já havia
participado do primeiro gol, ampliou o marcador aos 33 minutos, em uma jogada
de contra-ataque iniciada após um erro de passe do meio-campo santista. O
placar de 3 a 1 para a Chapecoense colocou o time de Fábio Carille em uma
situação desesperadora.