Uma força-tarefa foi estabelecida para investigar a morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que foi assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O caso levou ao afastamento de oito policiais militares, que estão sendo investigados pela Corregedoria por terem feito a escolta do delator.
A possibilidade de envolvimento dos agentes na execução do empresário não está descartada. Gritzbach, que havia colaborado com a Justiça por meio de uma delação premiada, denunciando esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e corrupção dentro da polícia, foi morto em plena luz do dia.
A Corregedoria
da PM também
identificou mais quatro policiais que estavam envolvidos na escolta do
empresário, o que resultou na abertura de um inquérito policial militar para
apurar a situação. Os policiais afastados foram convocados para prestar
esclarecimentos sobre suas ações. A prática de escolta, no entanto, é
considerada uma violação das normas disciplinares da PM.
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No momento do crime, Gritzbach foi recebido no aeroporto por seu filho e um grupo de seguranças, que incluía alguns policiais militares. Durante o trajeto, um dos veículos apresentou problemas mecânicos, e os celulares dos agentes foram confiscados para investigação. Além da Corregedoria da PM, a Polícia Civil também está analisando as declarações de Gritzbach, que mencionou a manipulação de inquéritos por parte de policiais em troca de propinas para beneficiar membros do PCC.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite,
garantiu que todos os envolvidos no caso serão rigorosamente investigados e
responsabilizados. A força-tarefa é composta por representantes da Polícia Civil, Polícia Militar e
do Ministério
Público, com a missão de conduzir uma investigação abrangente sobre o
caso.
Publicada por Matheus Oliveira