FEIRA DE UBERLÂNDIA

Polícia oferece R$ 50 mil por informações de olheiro dos executores do delator do PCC

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações sobre o paradeiro de Kauê do Amaral Coelho, 29. Ele é suspeito de envolvimento no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, 38, morto a tiros em um ataque no aeroporto de Guarulhos no dia 8 de novembro. 

O que aconteceu

A foto de Kauê, que é considerado foragido, também foi divulgada pela SSP. Hoje pela manhã uma operação da Polícia Civil fez buscas após a Justiça decretar ontem a prisão de Kauê, mas o suspeito não foi encontrado nos endereços ligados a ele na zona oeste da capital e adjacências. 

População pode denunciar pelo número 181 ou pela página do WebDenuncia. Qualquer cidadão com detalhes sobre a localização do procurado pode fazer a denúncia de forma anônima, ou seja, todo o processo garante a preservação da identidade do denunciante.

Kauê estava no saguão do terminal 2 do aeroporto para acompanhar a chegada da vítima, que retornava de Maceió. Por telefone, o olheiro avisou aos executores o exato momento em que Gritzbach deixava o local. Imagens de câmeras de segurança do aeroporto ajudaram a identificação. 

"Ele chegou 1 hora antes do pouso do avião em que o Vinícius estava. Um pouco antes dos disparos, ele aponta para o Vinícius, mostrando para os criminosos que estavam no Gol [atiradores]. [...] Fica claro a participação dele, estratégica, inclusive, e por isso foi solicitada a prisão temporária como coautor do homicídio" (secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite)

Polícia investiga paradeiro de Kauê após informações de que ele estaria escondido em comunidade no Rio de Janeiro. "Chegou essa informação para a gente, mas muito rasa, sem detalhes. Claro que a gente não descarta, toda informação é válida, mas não tem nenhum indício ainda forte que ele realmente esteja fora do estado de SP", disse Derrite.

Kauê já foi preso por desacato e ameaçou policial dizendo fazer parte do PCC (Primeiro Comdano da Capital). Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, a ameaça consta no boletim de ocorrência. O suspeito também já foi preso por tráfico de drogas, em 2022. 

Participação de policiais não está descartada. "O que temos certeza é que o crime organizado está envolvido. A participação de policiais, é óbvio que não está descartada, mas não tem, ainda, indícios de materialidade e autoria na participação direta do homicídio. As corregedorias das polícias Militar e Civil continuam fazendo o trabalho, e solicitaram quebra do sigilo telefônica dos policiais que estavam na escolta", explicou Derrite.

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