Uma operação contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Poços de Caldas, no Sul de Minas, foi investigada na prisão de 27 pessoas nesta quarta-feira (13). A suspeita é que os investigados tenham movimentado mais de R$ 2 milhões de forma irregular em seis meses.
Denominada “El Patrón”, uma operação que investiga um suposto esquema de tráfico de drogas na cidade, e segundo a Polícia Civil (PC), operada de “forma sofisticada” por meio de redes sociais, especialmente aplicativo de troca de mensagens.
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“Esses grupos foram divulgados cardápios de entorpecentes com preços e detalhes sobre as entregas, que foram feitos por motoboys em embalagens personalizadas. O pagamento foi feito via Pix”, revelou o delegado responsável, Cleyson Brene.
De acordo com a PC, a investigação teve início com prisões em flagrante relacionadas com o tráfico, o que possibilitou a análise minuciosa de aparelhos celulares apreendidos e a quebra de sigilo dos aparelhos, autorizada pela Justiça.
Com base em dados de fontes abertas, sistemas policiais e informações sigilosas, a PCMG compromete-se com a lavagem de dinheiro. Transações financeiras de mais de R$ 500 mil mensais em uma das contas investigadas foram bloqueadas, além de movimentações que ultrapassaram a cifra de R$ 2 milhões, no período de seis meses.
Além das prisões, foram apreendidos grande quantidade de entorpecentes, equipamentos eletrônicos, veículos de luxo e mais de R$ 20 mil em dinheiro. As apreensões foram feitas após o cumprimento de 72 mandatos de busca em Poços de Caldas e nas cidades paulistas de Osasco, Mogi Guaçu e São José do Rio Pardo.
As investigações prosseguem com o objetivo de identificar outros envolvidos e desmantelar toda a estrutura do grupo criminoso, de acordo com a Polícia Civil.