Uma família suspeita de agiotagem foi
presa na manhã desta sexta-feira (26) com mais de R$ 3 milhões em
espécie, joias avaliadas em cerca de R$ 500 mil e 30 veículos durante
a Operação Gypsy, em um sítio em Jequié, no centro-sul baiano. Os suspeitos são
três homens, um pai e dois filhos, de 55, 36 e 27 anos.
Eles são investigados por extorsão,
posse ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro e delitos contra a ordem
tributária e econômica. No cumprimento das ordens judiciais, ainda foram
apreendidas sete armas de fogo, entre pistolas, revólveres e carabinas.
Segundo a Polícia Civil, os presos
exigiam de um médico e sua esposa, moradores de Vitória da Conquista, no
sudoeste do estado, a entrega de veículos e imóveis avaliados em
aproximadamente R$ 3 milhões, mediante ameaças.
Três imóveis em fase de transferência
tiveram as matrículas bloqueadas pela Justiça, após requerimento da autoridade
policial, diante da suspeita de falsificação documental para obtenção de
empréstimos fraudulentos em instituições financeiras. Ainda conforme as
apurações, em apenas cinco anos o grupo movimentou cerca de R$ 90 milhões em
contas bancárias pessoais.
A ação contou com a participação de 40 policiais e foi realizada pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Vitória da Conquista (DRFR), com apoio da DRFR de Jequié, da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin/Sudoeste), da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié) e da 10ª Coorpin/Vitória da Conquista.
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