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64 mortos, 81 presos, 93 fuzis: os números da operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro

A megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, já é considerada a mais letal da história do estado. Segundo dados do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), 64 pessoas morreram até o momento, entre elas, 60 suspeitos e quatro policiais, sendo dois civis e dois do Bope.

A ação, que continua em andamento, tem como foco o combate à expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e a prisão de lideranças criminosas que atuam tanto no Rio quanto em outros estados. O governo fluminense informou que 100 mandados de prisão estão sendo cumpridos, dos quais 30 em outras regiões do país, com destaque para o Pará, onde integrantes da facção estariam escondidos.

De acordo com a Secretaria de Segurança, esta é a maior operação policial em 15 anos. Até o último balanço divulgado, 81 pessoas haviam sido presas.

Os números da megaoperação no Rio:

  • 60 suspeitos mortos
  • 2 policiais militares mortos
  • 2 policiais civis mortos
  • 9 policiais feridos
  • 4 moradores da região atingidos
  • 81 suspeitos presos
  • 2,5 mil agentes de segurança
  • 93 fuzis apreendidos
  • 71 ônibus usados como barricadas
  • 100 mandados de busca e apreensão

O levantamento do Geni/UFF mostra que a operação desta terça ultrapassa em letalidade a ação de maio de 2021 no Jacarezinho, que deixou 28 mortos. Entre as mais violentas registradas no estado estão também as ocorridas na Penha, em 2022 (23 mortos), e no Complexo do Alemão, em 2007 (19 mortos) e 2022 (17 mortos).

As autoridades afirmam que o objetivo é “desarticular o núcleo estratégico da facção” e garantir o controle de áreas dominadas pelo tráfico, enquanto entidades de direitos humanos criticam a escalada da violência e cobram transparência sobre a condução das operações.

Megaoperação Policial nos Complexos do Alemão e Penha — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo

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