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Policial federal baiano é condenado a 21 anos de prisão por participar de plano para matar Lula

Wladimir Matos Soares Crédito: Rosinei Coutinho/STF

Foi condenado a 21 anos de pena privativa de liberdade o policial federal baiano Wladimir Matos Soares, após julgamento realizado nesta terça-feira (18), no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta etapa foram analisados os casos dos integrantes do Núcleo 3 da tentativa de golpe orquestrada para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do STF Alexandre de Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin, na Ação Penal (AP) 2696.

De acordo com informações oficiais do STF, Wladimir deve cumprir 18 anos e seis meses de reclusão e dois anos e seis meses de detenção, além de 120 dias-multa (cada dia-multa no valor de um salário mínimo à época dos fatos). O regime inicial será o fechado. Além disso, o STF decretou a perda do cargo público de agente da Polícia Federal.

Criado no bairro de Roma, na Cidade Baixa, em Salvador, Wladimir Matos Soares, o Mike Papa, era tido como um 'herói' entre os moradores das imediações da Rua Raimundo Bizarria.

O Núcleo 3 é formado por nove militares de alta patente, entre eles integrantes das forças especiais do Exército, também conhecidos como “kids pretos”, e pelo agente federal. Eles respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, de acordo com o STF. Ao todo, sete réus foram condenados, dois tiveram as condutas reclassificadas como crimes de menor gravidade e um foi absolvido por falta de provas.

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