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Uberlândia se destaca como a 2ª maior produtora de suínos do país e movimenta bilhões no setor

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, conquistou o posto de segunda maior cidade brasileira na criação de suínos, conforme dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo IBGE. A cidade movimenta cerca de R$ 18 bilhões por ano na cadeia produtiva da suinocultura, consolidando-se como um dos principais motores do agronegócio mineiro, que, por sua vez, gera R$ 6,8 bilhões anuais apenas com essa atividade.

Esse protagonismo na produção acompanha o forte desempenho de Minas Gerais, que lidera tanto no consumo quanto no abate de suínos no Brasil. O estado registrou um consumo médio de 27,4 kg de carne suína por habitante ao ano, superando com folga a média nacional de 20,5 kg. Em 2024, o país bateu recorde com 43,9 milhões de suínos abatidos.

A suinocultura mineira é responsável por movimentar aproximadamente 3,78 milhões de animais, resultando na produção de 594 mil toneladas de carne suína. O setor também tem forte impacto socioeconômico: emprega cerca de 200 mil pessoas e gera R$ 320 milhões em tributos estaduais.

No ranking nacional, Uberlândia aparece com um rebanho de 623.933 suínos, ficando atrás apenas de Toledo (PR), que lidera com 950 mil cabeças. Os dados reforçam a relevância da cidade no cenário agropecuário brasileiro.

De acordo com a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), o desempenho de Uberlândia reflete a forte tradição mineira no consumo de carne suína, presente em pratos típicos como feijão tropeiro, canjiquinha com costelinha e o tradicional torresmo.

Exportações em alta impulsionam o mercado

Além da demanda interna, o Brasil também tem se destacado no mercado externo. Em 2025, o país registrou um recorde histórico nas exportações de carne suína in natura, com 134 mil toneladas embarcadas entre janeiro e outubro — um crescimento de 25% em relação ao ano anterior.

As Filipinas lideraram as compras, com aumento de 68% nas importações, representando 24% do total exportado. Outros destinos importantes incluem China, Chile e Japão, evidenciando a crescente diversificação dos mercados e o fortalecimento da presença brasileira no comércio global de proteína animal.

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