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Governo aprova fim de autoescola obrigatória e reduz custo da CNH em até 80% para 20 milhões de motoristas

Governo federal inicia mudanças no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que a obrigatoriedade de frequentar autoescolas será eliminada para as categorias A e B. A medida visa reduzir o custo médio atual de R$ 3.215 em até 80%, chegando a cerca de R$ 643.

Essa alteração ocorre em Brasília, com consulta pública aberta desde 2 de outubro de 2025 até 2 de novembro. O objetivo principal é ampliar o acesso à habilitação para 20 milhões de brasileiros que dirigem sem documento devido aos altos valores. As provas teórica e prática permanecem obrigatórias para garantir a qualificação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o avanço da proposta em 1º de outubro. A iniciativa responde a barreiras econômicas que afetam especialmente pessoas de baixa renda e mulheres. Dados da Secretaria Nacional de Trânsito indicam que 54% dos proprietários de motos não possuem CNH.

Consulta pública define rumos da modernização

A plataforma Participa + Brasil recebe contribuições da sociedade sobre o novo modelo. A consulta analisa opções como cursos digitais gratuitos oferecidos pela Senatran. Instrutores autônomos credenciados poderão ministrar aulas práticas em veículos particulares.

Essa etapa garante transparência no processo regulatório. O Conselho Nacional de Trânsito deve aprovar a resolução até o fim de 2025. A expectativa é que a implementação ocorra ainda neste ano, beneficiando candidatos em todo o país.

Custos atuais pesam no acesso à habilitação

Atualmente, as aulas em autoescolas representam 77% do valor total da CNH. Em alguns estados, o preço ultrapassa R$ 5 mil, incluindo taxas dos Detrans. Essa estrutura cria exclusão para 40% dos motoristas em potencial.

A proposta elimina as 45 horas teóricas obrigatórias e reduz as práticas mínimas. Candidatos poderão optar por ensino a distância ou preparação independente. O foco permanece na aprovação nas avaliações oficiais.

Opções flexíveis para formação de condutores

Instrutores autônomos precisam de credenciamento via Detran e curso digital da Senatran. Eles terão identificação na Carteira Digital de Trânsito para fiscalização. Essa modalidade estimula concorrência e baixa preços.

Autoescolas continuam operando, mas sem exclusividade no pacote de aulas. Cursos híbridos, presenciais ou online, atendem demandas variadas. A medida abrange inicialmente categorias para motos e carros leves.

  • Candidatos escolhem entre CFC, EAD ou plataformas governamentais para teoria.
  • Aulas práticas mínimas focam em cenários reais de trânsito urbano.
  • Credenciamento de instrutores exige habilitação válida há dois anos e prova federal.

Reações do setor de formação de motoristas

Representantes de autoescolas expressam preocupação com a perda de padronização. A Federação Nacional das Autoescolas defende manutenção de estruturas fixas para qualidade. O Ministério dos Transportes rebate que a mudança moderniza credenciamentos e reduz burocracia operacional.

Essa discussão ocorre em audiências com entidades do setor. O governo estima criação de 300 mil vagas para instrutores independentes. A transição inclui adaptação para modelos híbridos de ensino.

Profissionais autônomos veem oportunidade de expansão no mercado. A proposta alinha o Brasil a padrões internacionais, como nos Estados Unidos e Canadá. Avaliações finais priorizam reações a imprevistos no trânsito.

Comparação com modelos internacionais

Países como Argentina e Chile adotam preparação flexível sem carga horária fixa. Nos Estados Unidos, candidatos agendam aulas com instrutores livres após teoria online. Essa abordagem reduz custos e aumenta a taxa de habilitação efetiva.

No Reino Unido, provas práticas ocorrem em veículos pessoais sob supervisão. O Japão permite estudo independente com exames rigorosos. Esses exemplos inspiram a proposta brasileira para maior inclusão.

O Brasil registra 39% de veículos de passeio sem CNH do condutor. A uniformização de provas nos Detrans simplifica o processo nacional. Candidatos em áreas rurais ganham com opções digitais acessíveis.

Passos para obtenção da nova CNH

O processo inicia com solicitação no site da Senatran ou app Carteira Digital de Trânsito. Candidatos de 18 anos preenchem exames médicos e pagam taxas básicas. A teoria pode ser via EAD credenciada ou curso gratuito governamental.

Para práticas, instrutores autônomos registram horas no sistema federal. O Detran agenda a prova final em cenários simulados. Aprovação libera a emissão digital imediata da habilitação.

Essa sequência corta etapas desnecessárias e acelera o acesso. O governo monitora impactos na segurança viária pós-implantação. Atualizações ocorrem via resoluções anuais do Contran.

Benefícios para categorias profissionais

Trabalhadores autônomos, como entregadores, enfrentam barreiras com custos elevados. A redução permite formalização rápida para 54% de motociclistas sem documento. Caminhoneiros em categorias C e D ganham agilidade em exames.

Entidades de transporte coletivo apoiam a simplificação para motoristas de ônibus. A medida estimula emprego formal em logística urbana. Regiões Norte e Nordeste registram maiores índices de irregularidade.

A inclusão de 60 milhões de aptos a dirigir impulsiona a economia local. Profissionais habilitados acessam vagas em frotas comerciais. O foco em prevenção mantém padrões de qualificação mínima.

Avanço regulatório no Contran

O Conselho Nacional de Trânsito analisa contribuições da consulta até novembro. Resolução final dispensa aprovação congressional por não alterar lei federal. Implementação gradual testa o modelo em estados pilotos.

Essa fase incorpora sugestões de Detrans e sociedade. O ministro Renan Filho coordena reuniões técnicas semanais. A meta é equilíbrio entre acessibilidade e fiscalização rigorosa.

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